Bordalo
BORDALO | Squalius alburnoides
zona de origem
Alimentação – Insectívora.
Espécie Autóctone.
Família: Cyprinidae.
Distribuição Global: Endemismo Ibérico que ocorre nas principais bacias hidrográficas de Portugal e Espanha.
Morfologia: Espécie de pequenas dimensões (inferior a 20 cm) com corpo comprimido e estreito, perfil da cabeça rectilíneo e perfil ventral convexo e ascendente. Boca é terminal sem barbilhos, com maxilar inferior bem desenvolvido. A comissura bocal é grande e obliqua, olhos grandes. Linha lateral completa com inclinação na parte inicial com 38 a 44 escamas. Origem da barbatana dorsal posterior à linha vertical da inserção posterior das barbatanas pélvicas.
Nativa: Sim.
Migração: Não.
Longevidade: 4 a 6 anos.
Comprimento: Até 14 cm
Época de reprodução: março a julho. O bordalo realiza a postura em zonas de cascalho com corrente.
Habitat geral: O bordalo vive em rios com corrente e maior granulometria do substrato, de reduzida largura e profundidade (0.3-0.7 m) e com abundância de macrófitas emergentes. Habita em zonas de correnteza, está associado a rios com solos ácidos e a zonas não poluídas. Existe segregação espacial entre diferentes formas. Machos diplóides são mais abundantes em zonas de pequena profundidade, temperaturas mais elevadas sobre substrato de vasa ou areia. Fêmeas triplóides ocorrem em zonas de maior velocidade, elevado coberto vegetal.
Alimentação: Esta espécie alimenta-se principalmente de insectos aquáticos (insectívora) ingerindo também outras presas. As larvas de dípteros (quiromnídeos e simulídeos), de efemerópteros, coleópteros adultos, corixídeos, gastrópodes, ostrácodes, nemátodes, sementes, material vegetal e areia são presas comuns do bordalo. Existem diferenças entre as formas desta espécie, os machos diplóides são mais especialistas enquanto que as fêmeas diplóides alimentam-se de uma maior diversidade de presas.